sexta-feira, 26 de julho de 2013

Manifesto do Coletivo LUTASOCIAIS ao 28º ENECS


Nas semanas que antecederam este 28º ENECS vivemos um verdadeiro levante popular em nosso país. Os estudantes, junto ao proletariado marginal, juventude pobre e setores médios da sociedade saíram às ruas protagonizando ações massivas e radicalizadas na maioria das cidades e capitais do Brasil, reivindicando melhorias na saúde, educação e transportes.Frente a isso o atual processo de reorganização dos estudantes de ciências sociais está diante de uma importante questão: aprofundar o que nos mostram as ruas ou seguir os ditames do movimento estudantil dos gabinetes.
Mas como agiram as ruas? As mobilizações que tomaram país são um dos eventos mais importantes de nossa história recente, vimos em algumas semanas o povo cansado de promessas sair às ruas e atacar com pedras, ações de resistência e enfrentamentos não apenas os aparatos do Estado Burguês, mas principalmente os velhos métodos da esquerda reformista. As conhecidas “voltas olímpicas” na esplanada dos ministérios acordadas com a polícia ou das marchas visando à sensibilização de parlamentares ficaram para trás, e por isso mesmo tais atos foram tão efetivos e ameaçadores a elite brasileira.
Não foi a toa que partidos como PT, PSOL e PSTU, em busca de defender o velho caminho institucional, fizeram coro junto a mídia burguesa condenando os “vândalos”, buscando isolar os setores mais radicais. A agressão por membros do PC do B a militantes anarquistas na manifestação de 11 de julho no Rio de Janeiro demonstram que as linhas que separam a velha esquerda da direita são muito tênues. Hoje estes partidos buscam controlar este movimento os colocando na velha correia das entidades estudantis burocráticas como a UNE e a ANEL ou das Centrais Sindicais pelegas como a CUT e a CSP-Conlutas.

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Carta Sobre o Dia 11/07

Por uma Tendência Classista e Internacionalista. Construir o Sindicalismo Revolucionário!!!

    O ato do dia 11 de julho, puxado pelo conjunto das Centrais (CUT, CTB, Força Sindical, UGT, CGTB. NCST e CSP-CONLUTAS), mostrou todo seu caráter legalista, cívico e policial. Um mês depois do início do Levante de Junho de 2013, a Revolta do Vinagre, as centrais e partidos da esquerda legal eleitoral (PT, PCdoB, PSTU, PSOL, PCB) puxaram uma paralisação nacional, e não uma Greve Geral. Algumas poucas categorias efetivamente pararam a produção, os serviços e a circulação. Essas centrais e movimentos sociais governistas e para-governistas continuam na defesa da agenda do governo e do Estado policial-militar.
      A paralisação burocrática do dia 11 de julho mostrou toda a distância entre o levante do proletariado marginal em junho e a movimentação vagarosa e assustada da burocracia sindical, preocupada em defender a ordem que os favorece. Não bastasse isso, na passeata – desfile cívico - do Rio de Janeiro, as centrais retardaram a chegada a Cinelândia, como tentativa de impedir que ativistas chegassem depois ao Palácio Guanabara como havia deliberado a Plenária do Fórum de Luta. Ainda no ato, os sindicalistas perseguiam os manifestantes combativos, como os chamados Black Block, anarquistas, ativistas independentes e grupos marxistas revolucionários, tentando expulsá-lo das manifestações

quinta-feira, 18 de julho de 2013

PELA FORÇA DAS RUAS! É BARRICADA, GREVE GERAL, AÇÃO DIRETA QUE DERROTA O CAPITAL!



Junho de 2013: pela auto-organização da juventude trabalhadora!


O Levante Popular: a auto-organização da juventude trabalhadora nas batalhas de Junho de 2013 e a criação de oposições de base

         
O Levante Popular de Junho de 2013, ou a Revolta do Vinagre, demonstrou a recusa das massas ao sistema político burguês, ou seja, a toda a democracia burguesa e à centralização do poder que tem favorecido cada vez mais as frações das classes dominantes: banqueiros, empresários, juízes, militares e políticos. A pseudo democracia brasileira sempre foi restrita e tutelada pelo poder militar e policial. Essa democracia para cima (para burguesia, para a aristocracia sindical e partidária) é a ditadura para as frações empobrecidas do proletariado urbano (os moradores de favelas, subúrbios e estudantes), para o campesinato e povos indígenas.

É preciso resistir a repressão do Estado! Liberdade aos presos políticos!


É PRECISO RESISTIR A REPRESSÃO DO ESTADO BRASILEIRO! LIBERTAÇÃO DOS PRESOS E RETIRADA DOS PROCESSOS JÁ!


Vivemos nos últimos meses o crescimento de um verdadeiro levante popular em diversas cidades do país. As lutas populares iniciadas na reivindicação do transporte público foram expressando aos poucos (e nos últimos dias de forma explosiva) a revolta do povo trabalhador e da juventude contra toda uma cadeia de opressão e exploração que vem sendo submetido há anos pelo Estado e pelo Capitalismo. A luta não começou agora, nem terá fim nos próximos dias ou meses, mas o momento que vivemos é histórico, especialmente pela ampla participação popular e radicalização nas ruas contra a brutal repressão policial.

DF: Protesto na Abertura da Copa das Confederações

[Brasília] Ato contra os crimes da Copa e em solidariedade aos presos nas lutas contra o aumento reuni milhares na abertura da Copa das Confederações !


 Em pleno sábado (15/06) um grande número de manifestantes se reuniu na rodoviária de Brasília para protestar contra os efeitos dos mega-eventos na vida de nosso povo (remoções de casas populares, exploração dos operários nas obras, despejo de verbas públicas em grandes estádios e determinações da FIFA) e também em solidariedade aos presos políticos das lutas contra o aumento pelo país afora (GO, SP, RJ etc.). A manifestação que reuniu mais de 2.500 pessoas teve como cenário a abertura da Copa das Confederações (e toda sua propaganda ideológica burguesa) e um forte aparato de controle policial-militar pelas ruas e pelos ares da capital. Porém, as péssimas condições de vida do povo, o transporte precário, a repressão como resposta do Estado as reivindicações legítimas de estudantes e trabalhadores, e toda uma conjuntura de lutas demonstraram que é possível resistir a repressão e é possível vencer nossas reivindicações através da força popular.

Comunicado da RECC sobre seus meios virtuais públicos de comunicação e propaganda