quarta-feira, 7 de maio de 2014

Nota sobre a luta dos estudantes na UNESP de Marília

O ano letivo começa com graves ataques à estudantada na UNESP. Um corte de 70% das verbas de extensão deixou milhares de estudantes sem bolsa e comunidades desatendidas por todo o estado, com o fim de boa parte dos projetos de extensão mantidos pela universidade. 

Em Marília, algumas trabalhadoras terceirizadas do setor da limpeza foram demitidas (restando apenas 12 para a manutenção de todo o campus) sem qualquer pronunciamento e total conivência da direção do campus, eleita com um programa anti-terceirização mas que agora fecha os olhos para os abusos da empresa contratada para a prestação do serviço. Se fazendo classe ao lado dos trabalhadores, o movimento estudantil prepara há algumas semanas uma intensa mobilização para barrar as demissões, em defesa da efetivação e pelo fim do trabalho semi-escravo na universidade pública. Hoje (07/05) ocorre um piquete e paralisação das atividades regulares da universidade, para a realização de atividades sobre o projeto neoliberal de universidade, reestruturação produtiva e precarização do trabalho. 

Desde ontem (06/05) os estudantes moradores da moradia estudantil deflagraram uma ocupação de algumas salas de aula do campus, objetivando pressionar a direção e a reitoria pela construção imediata dos novos blocos de casas (conquista ainda não concretizada da greve do ano passado), pois nesse ano, com a entrada dos primeiros estudantes cotistas, a moradia se encontra em situação calamitosa de superlotação e problemas estruturais. 

Seguimos mobilizando a base estudantil para a construção da única via capaz de garantir a efetivação dos nossos direitos: greve geral contra o sucateamento do ensino e trabalho na universidade pública!



PARALISAR AS AULAS, OCUPAR AS RUAS!

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