O
ano letivo começa com graves ataques à estudantada na UNESP. Um corte de 70%
das verbas de extensão deixou milhares de estudantes sem bolsa e
comunidades desatendidas por todo o estado, com o fim de boa parte
dos projetos de extensão mantidos pela universidade.
Em Marília, algumas
trabalhadoras terceirizadas do setor da limpeza foram demitidas
(restando apenas 12 para a manutenção de todo o campus) sem
qualquer pronunciamento e total conivência da direção do campus,
eleita com um programa anti-terceirização mas que agora fecha os
olhos para os abusos da empresa contratada para a prestação do
serviço. Se fazendo classe ao lado dos trabalhadores, o movimento
estudantil prepara há algumas semanas uma intensa mobilização para
barrar as demissões, em defesa da efetivação e pelo fim do
trabalho semi-escravo na universidade pública. Hoje (07/05) ocorre
um piquete e paralisação das atividades regulares da universidade,
para a realização de atividades sobre o projeto neoliberal de
universidade, reestruturação produtiva e precarização do
trabalho.
Desde ontem (06/05) os
estudantes moradores da moradia estudantil deflagraram uma ocupação
de algumas salas de aula do campus, objetivando pressionar a direção
e a reitoria pela construção imediata dos novos blocos de casas
(conquista ainda não concretizada da greve do ano passado), pois
nesse ano, com a entrada dos primeiros estudantes cotistas, a moradia
se encontra em situação calamitosa de superlotação e problemas
estruturais.
Seguimos mobilizando a
base estudantil para a construção da única via capaz de garantir a
efetivação dos nossos direitos: greve geral contra o sucateamento
do ensino e trabalho na universidade pública!
PARALISAR AS AULAS,
OCUPAR AS RUAS!
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