quarta-feira, 20 de março de 2013

Semana Nacional Classista e Combativa



Brasil, Março de 2013 - Comunicado Nacional da RECC Nº13
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A Rede Estudantil Classista e Combativa (RECC), realiza todo ano a Semana Nacional Classista e Combativa como forma de celebrar o dia 28 de Março: Dia Nacional de Luta dos Estudantes. Dia em que o estudante secundarista Edson Luís de Lima Souto foi assassinado pela Polícia Militar do Rio de Janeiro em 1968. O objetivo da Semana é realizar atividades de agitação e propaganda, relembrando a História de luta dos estudantes brasileiros e debatendo a realidade de hoje. Assim, realizaremos entre os dias 25 de Março e 1º de Abril a Semana Nacional Classista e Combativa em Brasília-DF, Fortaleza-CE, Rio de Janeiro-RJ, Goiânia-GO, Jataí-GO, Marília-SP, Campo Grande-MS e Salvador-BA. Apoie e participe! O esquecimento é a morte! A luta é a vida!
O companheiro Edson Luís vive!
Não esquecemos nem perdoamos!
Punição aos criminosos da ditadura!


De 1968 à 2013: O que a criminalização do movimento estudantil de hoje tem a ver com a morte de Edson Luís?


Morte de Edson Luís reuniu cerca de 50 mil pessoas em
marcha para seu sepultamento. A comoção nacional marcou
dezenas de manifestações combativas Brasil afora.
     O dia 28 de março, que a partir do ano de 1968 passa a ser o Dia Nacional dos Estudantes, é desde então cercado pela lembrança da morte do secundarista Edson Luís de Lima Souto. Edson foi o primeiro estudante assassinado pelas forças policiais da ditadura civil-militar quando participava de um ato no restaurante estudantil Calabouço, foco de grandes mobilizações no Rio de Janeiro, reivindicando melhores condições de assistência estudantil, quando os militares entraram metralhando os estudantes que ali manifestavam. A comoção se nacionalizou rapidamente. Mas tal acontecimento nos remete a uma discussão ainda presente nos dias de hoje: a repressão aos estudantes em luta por melhores condições de estudo.

segunda-feira, 4 de março de 2013

8 de março: dia da mulher trabalhadora

Em 1857, uma greve geral paralisou as atividades de uma indústria têxtil de Nova Iorque por conta das péssimas condições de trabalho a que eram obrigadas a ser submeter um grande número de mulheres. No mesmo ano, no dia 08 de março, a Marcha da Fome contou com a presença majoritária de trabalhadoras reivindicando nas ruas melhores salários e redução da jornada de trabalho para 10 horas. Em 1911, um incêndio numa fábrica de tecidos matou mais de 100 trabalhadoras. Desde então, são realizadas anualmente manifestações nessa data.

A mídia burguesa celebra o 08 de março. Vende presentes e o mito da igualdade de gênero, propaga a imagem da mulher empoderada, em cargos de chefia nos altos postos do capitalismo, como se a força de vontade fosse garantia de sucesso para qualquer mulher.