domingo, 30 de março de 2014

Vai-se a luta e fica a burocracia da ANEL: O vergonhoso fim da Ocupação da reitoria da UFSC



Uma contribuição do comitê de propaganda RECC/UFSC
A ocupação da reitoria eclodida após uma brava e vitoriosa ação de resistência estudantil em defesa da autonomia universitária, que colocou para correr para fora do campus um pelotão inteiro do choque da PM junto com um contingente de vinte homens da Policia Federal, terminou de maneira prematura e vergonhosa nessa sexta-feira. E, por ironia, em um dia histórico de resgate da luta combativa dos estudantes no Brasil. Foi no dia 28 de março de 1968 que um dos inúmeros ataques contra a autonomia universitária no período da ditadura resultou no assassinato do estudante secundarista Edson Luís, que participava de uma manifestação no Restaurante Central dos Estudantes no Rio de Janeiro. Porém, ao contrário do resgate combativo feito nesse dia por estudantes em várias universidades do Brasil, através da realização da Semana Nacional Classista e Combativa que na UFG ocupou a reitoria e que no rio de janeiro realizou uma manifestação secundarista que enfrentou dura repressão policial sem dar um passo atrás, o que se viu na assembléia que decretou a desocupação imediata do prédio da reitoria da UFSC foi a ação de uma militância estudantil comprometida com a desmobilização e com a burocratização do movimento.

Estudantes tomam reitoria da UFG 28/03/2014

Manifestação do Dia Nacional de Luta dos Estudantes, em Goiânia, toma a reitoria da UFG para exigir respostas do reitor às reivindicações apresentadas pelos estudantes do campus de Jataí, interior do estado de Goiás, que ha dias bloqueiam a entrada daquele campus exigindo melhores condições de acessibilidade ao local, onde recentemente uma estudante morreu em um acidente.


terça-feira, 11 de março de 2014

8 de Março - Dia Internacional da Mulher Trabalhadora

No dia 8 de março, dia internacional da mulher trabalhadora, foram realizadas diversas atividades pela Rede Estudantil Classista e Combativa (RECC) em parceria com o Fórum de Oposições pela Base (FOB) no sentido de relembrar esse dia histórico como um dia de luta e não como um dia de presentes e flores. Nesse ano de 2014, nosso objetivo foi evidenciar a importância da mulher na luta, sendo protagonista na reivindicação de seus direitos.

quinta-feira, 6 de março de 2014

8 de Março - Dia Internacional da Mulher Trabalhadora

Da linha de frente ninguém me tira!¹


O capitalismo apenas concedeu às mulheres trabalhadoras a dupla-exploração e a superexploração. Ao passo que aumenta a participação das mulheres no mercado, cresce a informalidade\precarização entre elas. Essa tendência se intensifica em função da Copa, com as remoções e a especulação imobiliária, o deslocamento dos postos de trabalho, a instabilidade no emprego e o arrocho salarial, que empurram ainda mais a mulher trabalhadora para a informalidade. As mulheres constituem grande parte do proletariado marginal e sendo parte da classe trabalhadora e oprimida, se indigna e luta.
 
Desde o início das jornadas de junho em 2013 é nítida a predominância da estudantada e proletariado marginal nas manifestações; logo, também é notória a participação das mulheres nos atos mais combativos e na linha de frente destes, atuando de forma intensa, contínua e crescente nas ruas, assumindo tarefas cada vez mais ousadas e ofensivas.

quarta-feira, 5 de março de 2014

NÃO TEM DIREITOS?

NÃO VAI TER COPA!


O levante de junho de 2013 determinou um novo momento do pacto governista na luta de classes. Mas, além disso, demonstrou uma nova crise, a do reformismo em si. As massas atropelaram os métodos cupulistas e parlamentaristas do reformismo (PT, PCdoB, PSOL e PSTU), e levantaram a palavra de ordem “Da Copa eu abro mão. Eu quero mais dinheiro pra Saúde e Educação”. O desdobramento prático dessa palavra de ordem é: Se não tem direitos, NÃO VAI TER COPA!
O lema “Não vai ter copa” ecoa por todos os cantos do Brasil, nas mídias sociais, nos muros, nas periferias. A Copa do Mundo de 2014 nos mostrou ao que veio desde os processos de remoções (a “higienização social”), novamente revelando um governo aliado aos interesses privados. Apesar de ser um evento esportivo, a Copa trouxe praticamente nenhum benefício nos esportes para a juventude, já que nossas escolas e bairros continuam sem espaço esportivo adequados e permanece a elitização do futebol, a exemplo dos caros ingressos que a maioria de nós não teremos acesso. Quer dizer, a Copa sempre teve uma classe bem definida, a da burguesia, e não a daqueles que em Junho de 2013 saíram em ação direta contra o Estado.

DITADURA NUNCA MAIS!

1964-2014: 50 anos do golpe militar no Brasil!


No dia 1º de abril de 1964 ocorreu no Brasil um golpe militar, que deu início a um dos período mais sangrentos da nossa história. Marcado pela ampla repressão, torturas, assassinatos e desaparecimento de diversas pessoas, a ditadura civil-militar durou 25 anos, e contou com o apoio dos setores dominantes da sociedade, a burguesia nacional e internacional.
Após a ação dos militares na tomada do governo, o PCB (Partido Comunista Brasileiro), maior organização da esquerda no período, não preparou nenhuma resistência ao golpe, optando pela linha legalista de disputa ao governo para a transformação da sociedade. Ou seja, o “partidão” decidiu não interferir no golpe, o que acarretou em diversas dissidências em seu interior, e o resultado foi a criação de várias organizações, por trabalhadores e estudantes, que entenderam que somente através da luta combativa e armada a ditadura poderia ser derrubada.

EFEITOS DA COPA DO MUNDO

Os Megaeventos e a exploração do corpo da mulher

Cotidianamente vemos as barbáries desencadeadas pelos megaeventos e legitimadas de todas as formas pelo braço forte e leal da burguesia, o Estado. Acompanhamos, nos últimos meses, a arbitrariedade e a criminalização dos movimentos sociais de luta que ousaram se levantar contra toda e qualquer opressão imposta.
Assim como a construção de novos estádios, remoções e gentrificação da cidade, outro produto é explorado e oferecido no pacote FIFA: o corpo da mulher. Está posto que os megaeventos mundiais, Copa do Mundo e Olimpíadas, trazem uma quantidade altamente considerável de turistas que vêm atrás de diversão, espetacularização da brasilidade e do corpo da mulher miscigenada.

PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO

Enfim, o novo PNE foi aprovado. E aí, o que mudou?


No dia 17 de Novembro de 2013, o Senado Federal aprovou o PNE 2011 – 2020 (PLC 103/12). Isto tornou clara a subserviência do governo (Dilma/PT) ao setor privado.
Durante o ano de 2012 e 2013, a maior polêmica sobre o PNE girou em torno da bandeira dos 10% do PIB para a educação pública, mas sem ao menos questionar para que tipo de programa esse dinheiro seria destinado. Ocorre que a luta por mais investimentos na educação não se restringiu somente aos Movimentos Sociais. O setor privado também desejava uma maior parcela de recursos para programas como PROUNI, FIES e PRONATEC. Nesse novo PNE a concepção de uma educação está corroída pelas parcerias público-privadas, de forma que compromete a concepção de educação pública.

1º ENCONTRO NACIONAL DE OPOSIÇÕES POPULARES, ESTUDANTIS E SINDICAIS

I ENOPES: pela (re)construção do Sindicalismo Revolucionário! 

 
Nos dias 15, 16 e 17 de novembro de 2013, no Rio de Janeiro, mais de 150 trabalhadores(as), estudantes e ativistas das regiões Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul, estiveram presentes no I Encontro Nacional de Oposições Populares, Estudantis e Sindicais (ENOPES).
O I ENOPES foi constituído por espaços de discussões acerca das contradições imanentes à sociedade capitalista, e dos obstáculos enfrentados pela classe trabalhadora na organização da resistência a essas contradições. Esse debate teve como objetivo a construção de uma linha política e planos de luta em contraposição às constantes investidas do capital, rompendo com as táticas governistas e reformistas adotadas pelos sindicatos tutelados pelo Estado, que não atendem aos interesses da classe trabalhadora.

ELEIÇÕES ESTATAIS

Abaixo a farsa eleitoral do Estado burguês: Todo poder para o povo!


Qual sentido leva os eleitores às urnas? Por que votar nesse país? Muitos são movidos pela crença de que vivemos em um Estado democrático, a fábula das urnas! É possível falar em democracia no Brasil? Como funciona a máquina eleitoral? Olhando mais atentamente o processo que desencadeia a eleição estatal chegamos à seguinte conclusão: essa democracia representativa é uma farsa!
Detrás de cada político existem investimentos de grupos econômicos na campanha e na manutenção dos mesmos, enquanto representantes desses interesses. Significa que será eleito aquele capaz de gerir os interesses desses grupos e empresas. Um exemplo claro pode ser observado no sistema de transporte: as empresas que financiam o “candidato” conseguem manter suas margens de lucro intocáveis. Sim, o Estado e seus governos protegem o lucro do capitalista, através da lei, da propaganda e do porrete.

SINDICALISMO REVOLUCIONÁRIO AGITA RUAS DE MARÍLIA/SP!

Nossa tarefa para o momento é organizar os setores estudantis de nossa classe e sabemos que a organização das massas não se desenvolve em torno de apenas uma forma de luta e de pressão, nos colocando claramente a necessidade de agir de diferentes formas para atacar em diversas frentes.

Enquanto a burguesia investe massivamente seus recursos para propagandear seus produtos e ideologias, nós estudantes trabalhadores, contamos apenas com nossa iniciativa e ousadia. Munidos destas, tomamos as ruas cotidianamente, enchendo as paredes com desafios à ordem burguesa, motivados pela necessidade de deslegitimar o projeto das elites de construção de espaços urbanos gentrificados e higienizados de qualquer manifestação da crescente e explosiva revolta popular.