No dia 8
de março, dia internacional da mulher trabalhadora, foram realizadas
diversas atividades pela Rede Estudantil Classista e Combativa (RECC)
em parceria com o Fórum de Oposições pela Base (FOB) no sentido de
relembrar esse dia histórico como um dia de luta e não como um dia
de presentes e flores. Nesse ano de 2014, nosso objetivo foi
evidenciar a importância da mulher na luta, sendo protagonista na
reivindicação de seus direitos.
Em Brasília, fizemos um ato
de agitação e propaganda com cartazes, faixas, bandeiras e
distribuição de panfletos na rodoviária do Plano Piloto, local de
grande concentração de trabalhadoras/es. Realizamos um contraponto
à corriqueira distribuição de flores, e como resposta conseguimos
uma grande atenção e interesse das/dos trabalhadoras/es que
passavam no local. O sentimento de identificação mostrava-se
presente pelo fato de se tratarem, em sua maioria, de trabalhadoras
que sentem diariamente na pele a opressão material e simbólica
advinda da conjunção do machismo com a superexploração
capitalista. Após a panfletagem/agitação, realizamos um
vídeo-debate para debater temas como prostituição, aborto,
mulheres no mundo do trabalho, Lei Maria da Penha, violência de
gênero e etc.
No Rio de Janeiro, no Sábado (8/03) a Oposição
Classista, Combativa e Independente ao DCE-UFRRJ, em conjunto com a
Oposição de Resistência Classista - Educação RJ (ORC) e a Aliança
Classista Sindical (ACS), realizou uma atividade próxima ao centro
comercial da Uruguaiana, distribuindo panfletos, expondo faixas e se mostrando lado a lado da luta da mulher trabalhadora.
No mesmo dia, participamos da Marcha dos
Garis que partiu da Central do Brasil e conseguiu a vitória da greve
combativa que transpôs os limites da burocracia sindical e mostrou
que com a base não tem arrego!
Em Fortaleza, panfletamos no ato governista que
aconteceu no centro da cidade, a organização anteriormente proibiu
black blocs no mesmo, fomos a caráter e lá encontramos alguns
outros que nos reconheceram de outras manifestações, e de pronto
seguraram nossas faixas e confirmaram presença na 2ª plenária do
CCL, além de se juntarem a nós também nas palavras de ordem
combativas (outra polêmica na construção do ato). O governismo
além de proibir máscaras, não queria que fosse tocado o nome da copa,
mas gritamos em auto e bom tom, "Se não tem creches, não vai
ter copa!". Amanhã, quarta, a OCC fará um debate sobre as
lutas de março: dia da mulher trabalhadora e dia de luta dos
estudantes. Panfletaremos ainda na assembleia dos professores do
estado na quinta, a pedido da ORC.
Em Marília, foram realizadas atividades de panfletagem e colagem de
cartazes durante a semana de recepção aos ingressantes da UNESP (a
partir de 10/03).
Em Jataí, realizamos no dia 11/03 uma
oficina de cartazes para a divulgação do Dia Internacional
das Mulheres Trabalhadoras (8/03) e do Dia de Luta dos Estudantes (28/03).
Após confeccionados os cartazes, fizemos colagem no prédio da UFG,
no qual acontecerá atividades da calourada durante toda a semana. Também
foi feita a panfletagem do comunicado redigido pelo FOB.
Durante os próximos dias ainda acontecerão atividades em outras cidades, em homenagem às mulheres trabalhadoras, ressaltando a importância da participação na luta, pois, A LUTA DA MULHER É A LUTA DO POVO, A LUTA DO POVO É A LUTA DA MULHER!!!
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