quarta-feira, 5 de março de 2014

ELEIÇÕES ESTATAIS

Abaixo a farsa eleitoral do Estado burguês: Todo poder para o povo!


Qual sentido leva os eleitores às urnas? Por que votar nesse país? Muitos são movidos pela crença de que vivemos em um Estado democrático, a fábula das urnas! É possível falar em democracia no Brasil? Como funciona a máquina eleitoral? Olhando mais atentamente o processo que desencadeia a eleição estatal chegamos à seguinte conclusão: essa democracia representativa é uma farsa!
Detrás de cada político existem investimentos de grupos econômicos na campanha e na manutenção dos mesmos, enquanto representantes desses interesses. Significa que será eleito aquele capaz de gerir os interesses desses grupos e empresas. Um exemplo claro pode ser observado no sistema de transporte: as empresas que financiam o “candidato” conseguem manter suas margens de lucro intocáveis. Sim, o Estado e seus governos protegem o lucro do capitalista, através da lei, da propaganda e do porrete.
O nosso voto assume então uma lógica contraditória, afinal ele perde o sentido de representação, pois são os interesses dos capitalistas que vão prevalecer e não os do povo. Por isso percebemos que, enquanto houver desigualdades sociais, é impossível uma real “liberdade política”. Nesse contexto, as eleições serão sempre uma arma dos poderosos para legitimar seu poder e autoritarismo com ares de “democracia”.
No entanto, no último ano muitas ilusões com o Estado caíram por terra. O coronelismo (violência), o clientelismo (cooptação material) e o oportunismo (cooptação ideológica) são a cada dia desmascarados: eles não mudam a vida do povo, apenas reproduzem o sofrimento! As eleições de 2014 se aproximam e a única alternativa possível é aprofundar a luta popular combativa. Não devemos ir às urnas, devemos ir as manifestações, organizar a luta em nossos locais de trabalho, estudo e moradia, construir a Greve Geral. Isso significa tomar para nós a resolução dos nossos problemas, único meio de criar condições para a tomada do poder pelo povo e para a revolução! ■

Não vote, Lute! Construir a Greve Geral!

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