Abaixo a farsa eleitoral do Estado burguês: Todo poder para o povo!
Qual
sentido leva os eleitores às urnas? Por que votar nesse país?
Muitos são movidos pela crença de que vivemos em um Estado
democrático, a fábula das urnas! É possível falar em democracia
no Brasil? Como funciona a máquina eleitoral? Olhando mais
atentamente o processo que desencadeia a eleição estatal chegamos à
seguinte conclusão: essa democracia representativa é uma farsa!
Detrás
de cada político existem investimentos de grupos econômicos na
campanha e na manutenção dos mesmos, enquanto representantes desses
interesses. Significa que será eleito aquele capaz de gerir os
interesses desses grupos e empresas. Um exemplo claro pode ser
observado no sistema de transporte: as empresas que financiam o
“candidato” conseguem manter suas margens de lucro intocáveis.
Sim, o Estado e seus governos protegem o lucro do capitalista,
através da lei, da propaganda e do porrete.
O
nosso voto assume então uma lógica contraditória, afinal ele perde
o sentido de representação, pois são os interesses dos
capitalistas que vão prevalecer e não os do povo. Por isso
percebemos que, enquanto houver desigualdades sociais, é impossível
uma real “liberdade política”. Nesse contexto, as eleições
serão sempre uma arma dos poderosos para legitimar seu poder e
autoritarismo com ares de “democracia”.
No
entanto, no último ano muitas ilusões com o Estado caíram por
terra. O coronelismo (violência), o clientelismo (cooptação
material) e o oportunismo (cooptação ideológica) são a cada dia
desmascarados: eles não mudam a vida do povo, apenas reproduzem o
sofrimento! As eleições de 2014 se aproximam e a única alternativa
possível é aprofundar a luta popular combativa. Não devemos ir às
urnas, devemos ir as manifestações, organizar a luta em nossos
locais de trabalho, estudo e moradia, construir a Greve Geral. Isso
significa tomar para nós a resolução dos nossos problemas, único
meio de criar condições para a tomada do poder pelo povo e para a
revolução! ■
Não
vote, Lute! Construir a Greve Geral!
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