sábado, 20 de abril de 2013

Pela união combativa e internacionalista da luta estudantil na América Latina!

Seguindo a tarefa de dar início a uma linha combativa e classista a nível internacional, a RECC lança este pequeno texto de convocatória para a abertura de diálogos internacionalistas com estudantes e trabalhadores da América Latina e do mundo. Sabemos o quão árduo será o processo histórico de reconstrução de uma organização internacional de classe nos moldes que defendemos, mas sabemos também da necessidade de dar início a esse processo imediatamente. O texto apresentado a seguir foi distribuído no formato de panfleto em dois encontros universitários internacionais, um deles realizado no Peru, durante os dias 8 a 12 de abril, e o outro na cidade de Foz do Iguaçu, durante os dias 11, 12 e 13 de abril. Anteriormente a essa iniciativa da RECC, outros dois grupos estudantis latinoamericanos entraram em contato conosco, o que demonstra as possibilidades reais de iniciar tal processo.
 AVANTE! Nenhum passo atrás!

Pela união combativa e internacionalista da luta estudantil na América Latina! 

Rede Estudantil Classista e Combativa (RECC) 
Brasil, abril de 2013. 

Camaradas, a realidade que vivemos em nossos países possui uma série de similaridades. Mundialmente o capitalismo está em crise e buscando jogar para cima dos povos as conseqüências de seu sistema, e através da fome, do desemprego, da guerra imperialista, da retirada de direitos e do aumento da repressão policial-militar pretende expandir a acumulação capitalista. Os estudantes são um dos grandes setores da classe trabalhadora afetados pela crise do capital. Porém, apesar de vivermos em realidades muito próximas, que poderíamos encontrar diversos pontos comuns de nossas lutas, seguimos fragmentados, encurralados em nossas fronteiras nacionais. A principal dificuldade que encontramos é romper com o modelo e a tradição social-democrata de organizações de massas que visam apoiar algum partido eleitoral e que, portanto, só compreendem a linguagem do Estado-não e só sabem agir em escala nacional. 
Acreditamos que as tradições nacionalistas e social-democratas que dificultam nossa união são uma expressão da linguagem estatal-burguesa influenciando negativamente em nossas lutas, pois não possuem um caráter de classe, e sim um caráter restrito das condições impostas pela própria burguesia/Estado. Não só devemos romper com esta tradição como devemos construir um novo movimento estudantil latino-americano pautado pelos princípios: 1) ação direta combativa, ou seja, que só a ação das próprias massas estudantis mobilizadas poderá garantir nossas vitórias, e que, portanto, devemos contar apenas com nossas próprias forças coletivas; 2) Independência de classe e internacionalismo: Devemos tomar nosso papel na luta de classes; Sabemos que nossa classe é internacional e que no mundo inteiro nossos irmãos estudantes e proletários estão sendo explorados e oprimidos pelo Capital/imperialismo, e nesse mesmo mundo estão combatendo as diferentes faces do inimigo comum; Portanto, em nossas lutas devemos ter independência frente à burguesia e aliança com a classe trabalhadora. 
Nós da Rede Estudantil Classista e Combativa (RECC), organização estudantil do Brasil, convidamos todas as organizações estudantis e proletárias de forma geral a estreitarem laços conosco, trocando informações e debatendo as propostas para o movimento de massas e para a educação. Com certeza temos muito que aprender e também ensinar. Iniciar o debate e trocar experiências é apenas um primeiro passo de um processo que deve ser muito mais profundo, de organização e luta popular a nível internacional. Seguiremos em luta: nenhum passo atrás! 


LUTAR PARA ESTUDAR, ESTUDAR PARA LUTAR!

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Por la unión combativa y internacionalista de la lucha estudiantil en America Latina!

Red Estudiantil Clasista y Combativa (RECC)
Brasil, abril de 2013.

Compañeros, la realidad que vivimos en nuestros países tiene un montón de similitudes. Mundialmente el capitalismo se encuentra en crisis y busca hacer pagar a los pueblos las consecuencias de su sistema, y en través del hambre, del desempleo, de la guerra imperialista, de la retirada de derechos y del aumento de la represión policial-militar busca expandir la acumulación capitalista. Los estudiantes son uno de los grandes sectores de la clase trabajadora afectados por la crisis del capital. Pero, a pesar de vivir en realidades muy próximas, donde podríamos encontrar diversos puntos comunes de nuestras luchas, seguimos fragmentados, “encorralados” en nuestras divisas nacionales. La principal dificultad que encontramos es romper con el modelo y la tradición social-demócrata de organizaciones de masas que buscan apoyar algún partido electoral y que, por lo tanto, solo comprenden el lenguaje del Estado-nación y solo saben accionar en escala nacional.

Creemos que las tradiciones nacionalistas y social-demócratas que dificultan nuestra unión son una expresión del lenguaje estatal-burgués influenciando negativamente nuestras luchas, pues que no tienen un carácter de clase, sino un carácter restricto por las condiciones impuestas por la misma burguesía/Estado. No solo debemos romper con esta tradición, como debemos construir un nuevo movimiento estudiantil latino-americano direccionado por los principios: 1) Acción directa combativa, o sea, que solo la acción de las mismas masas estudiantiles movilizadas podrá garantizar las victorias, y que, por lo tanto, debemos contar apenas con nuestras fuerzas colectivas; 2) Independencia de clase e internacionalismo: debemos tomar nuestro papel en la lucha de clases; Sabemos que nuestra clase es internacional, y que en el mundo entero nuestros hermanos estudiantes y proletarios están siendo explotados y oprimidos por el Capital/Imperialismo, y en este mismo mundo están combatiendo los diferentes rostros del enemigo común. Por lo tanto, en nuestras luchas debemos tener independencia frente a la burguesía y alianza con la clase trabajadora.

Nosotros de la Red Estudiantil Clasista y Combativa (RECC), organización estudiantil del Brasil, convocamos a todas las organizaciones estudiantiles y proletarias de forma general a la unión de lazos con nosotros, cambiando informaciones y debatiendo _ propuestas para el movimiento de masas y para la educación. Con certeza tenemos mucho _ que aprender y también enseñar. Empezar el debate y cambiar experiencias es solo un primer_ paso de un proceso que debe ser mucho más profundo, de organización y lucha popular a nivel internacional. Seguiremos en lucha: ningún paso atrás!

Luchar para estudiar, estudiar para luchar!

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