segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Moção de solidariedade em apoio a estudante Maria de Lurdes

Companheira Lurdinha,
 
A Rede Estudantil Classista e Combativa vem aqui reforçar nossos votos de solidariedade. A ação de humilhação pela qual o prof. Jonas (nada) Modesto de Abreu tentou lhe submeter deve, ao contrário de lhe subestimar, certificar a relevância de seu papel nas ciências sociais. A relevância pode ser constatada pelo profundo incômodo que causou no prof. Modesto ao mexer e questionar as ideologias que mantém as opressões na sociedade e consequentemente ainda na universidade - infelizmente. Ainda que não tenha a ele se referido nominalmente, a reação que causou nele a crítica - corretíssima! - que você ousou realizar em sala de aula mostra sua grandeza de coragem e espírito de justiça social em contraste com a pequenez moral que tem um prof. que se deixa levar por "leva e trás", fofocas de corredores, e em cima disso ofende e agride verbal e psicologicamente seus alunos. Diante dos fatos, o prof. "Modesto" mostra-se não somente como um péssimo ser humano, dito genericamente, mas evidencia sua grande deficiência enquanto cientista social, pois sequer fatos do cotidiano sabe investigar antes de qualquer conclusão; e ainda que soubesse concluir, não sabe se portar diante da crítica sobre a reprodução das opressões no curso de ciências sociais da UFG-Catalão. São estudantes como você, companheira Lurdinha, guerreiras, trabalhadoras e usadas para combater as injustiças e opressões que as universidades deveriam se encher; e se esvaziar cada dia mais destes senhores "modestos" intocáveis.

A RECC mais uma vez expressa sua solidariedade a companheira Lurdinha. E rechaçando atitudes com a do prof. Jonas Modesto, se soma no pedido de retratação pública em decorrência de tamanha ofensa de cunho pessoal que realizou contra uma estudante da UFG o referido professor. Que atitudes como esta não se repitam. E que se multiplique em toda a UFG e em todas universidade do Brasil a coragem de dizer um basta a reprodução do machismo, racismo e homofobia.
Saudações estudantis combativas,
Rede Estudantil Classista e Combativa
Brasil, 04 de Novembro de 2013.


Segue o relato da companheira Maria de Lourdes sobre o ocorrido.


Três Ranchos, 02 de novembro de 2013

Caros compas do luta!

Venho través desta relatar o que aconteceu comigo Maria de Lourdes Fernandes Silva (Lurdinha), mulher, negra, militante e estudante do 4º período de Ciências Sociais, dentro da Universidade Federal de Goiás Campus Catalão, nesta ultima semana especificamente na quinta feira dia 31/10/013 por volta das 14:00 hrs no pátio da Universidade próximo ao laboratório de Anatomia da UFG Campus Catalão Goiás.

Nesta ultima quinta feira eu Maria de Lourdes Fernandes Silva, aluna do 4º período de Ciências Sociais da UFG/ Campus Catalão em Goiás fui humilhada, sediada moralmente, xingada isso tudo dentro da Universidade por um professor das Ciências Sociais da disciplina de Ciência Politica o Senhor Jonas Modesto de Abreu. Tudo aconteceu no pátio da UNIVERSIDAE com muitos alunos de vários cursos os quais presenciaram tudo. O porquê da agressão? se deu devido que na manhã de ontem quinta feira na aula de Sociologia Brasileira 31/10/2013, com o Professor Sulivan, no qual nos perguntou a toda a turma o porque fazer Ciências Sociais, o que cada um queria com o curso e quais os objetivos que nos estudantes tínhamos para o futuro. Todos os alunos se pronunciaram quando chegou a minha vez de falar, “ DEIXEI BEM CLARO,  QUE EU QUERO ME TORNAR UMA PROFESSORA UNIVERSITARIA, MAS QUE DE FATO FAÇA A DIFERENÇA DENTRO DA UNIVERSIDADE, E DE FORMA ALGUMA SÓ VENHA REPRODUZIR PRATICAS COMO ALGUNS PROFESSORES INCLUSIVE DA CIÊNCIAS SOCIAIS QUE SÃO HOMOFOBICOS, RACISTAS, COMETEM BULLYN COM ALUNOS EM SALA DE AULA OU SEJA EM MOMENTO ALGUM CITEI NOMES DE PROFESSORES .  ATÉ MESMO PELO CASO QUE ACONTECEU NA UFMG A DIAS ATRÁS.”  

Mas uma aluna da minha sala que é a leva e trás desse professor que me agrediu verbalmente, moralmente, psicologicamente, correu e contou para ele sobre essa minha fala. Então ao retornar para a aula as 14:00 hs eu estava acompanhada do professor Sulivan que nos ministrou a aula pela manhã na qual tinha colocado minha opinião em relação a minha posição em se tornar professora. Mas o que aconteceu foi, que ao sairmos do departamento de Ciências Sociais, no qual este professor que estava comigo o Sulivan que havia ido deixar um documento, e já no meio do caminho o qual nos dois nos encontrava no qual eu estava indo para aula e o professor que estava comigo indo para uma reunião. o professor foi abordado por uma outra professora Fabiana Jordão Martinez do departamento de Ciências Sociais que inclusive ministra aulas de antropologia para minha turma, na qual esta falou para o professor que estava comigo o Sulivan, que eu Maria de Lourdes aluna do curso de Ciências Sociais estava chamando o Professor da disciplina de Ciência Politica Jonas Modesto de Abreu de Racista, homofóbico e que cometem Bullyn em sala de aula com tom de indignação , no qual deixou bem claro por parte desta professora que eu havia citado nomes. A resposta do Professor Sulivam a professora Fabiaba foi, em momento algum na minha aula a aluna Maria de Lourdes citou nomes de professores. Neste meio tempo em que a professora conversava com professor Sulivan falando sobre mim, o professor agressor, Jonas Modesto de Abreu saiu correndo em pleno pátio da Universidade Federal de Goiás Campus Catalão para me insultar. Eu, Maria de Lourdes estava sentada em um banquinho próximo ao laboratório de Anatomia da Universidade quando este professor agressor chegou em um tom exaltado falando que gostaria de falar em particular comigo. Perguntei a ele se era a respeito da disciplina dele, ele respondeu que não. Logo eu falei que então não havia nada a me pronunciar e falar com ele, até mesmo porque já havia entrado com pedido de trancamento de disciplina de Ciência Politica, para não mais ser necessário assistir as aulas dele. Logo ele já partiu para as agressões  comigo e já começou a me indagar porque eu havia falado dele em sala de aula, e que todos os professores das Ciências Sociais estavam ofendidos, por eu ter falado que no curso tinha professores Homofobicos, racistas... e dai em diante ele começou a gritar no meio do pátio da Universidade, cheio de alunos olhando, e me deferir palavras de baixo escalão, como: Falsaria, militante de merda, não civilizada, entre outras palavras, e isso ele não falava ele simplesmente gritava, isso foi se dando até o ponto de dois professores os quais estavam próximos e pedindo o tempo todo para ele parar com aquela situação, e ele nem ai, foi necessário um dos professores sair puxando ele pelo braço porque se não ele havia me agredido fisicamente.

Depois de tudo isso que aconteceu comigo: estou psicologicamente abalada, em quanto mulher negra humilhada e discriminada, e em quanto militante ofendida por escutar que sou uma militante de merda.


11 comentários:

Anônimo disse...

"mas evidencia sua grande deficiência enquanto cientista social, pois sequer fatos do cotidiano sabe investigar antes de qualquer conclusão". Ótima frase para ser usada no caso de vocês, que também não investigaram os fatos e se apegaram a apenas uma das versões apresentadas, penso que o olhar do cientista social não se aplicou bem neste caso. Contudo penso que esta também não é uma preocupação da RECC, defender uma aluna manipuladora seria o principal objetivo de vocês, afinal ela é apenas uma multiplicadora de ideologias e "pau mandado" que tenta escorrer na UFG/CAC os interesses deste grupo.

Dayze Carla disse...

Uma pessoa que nem tem a coragem de se identificar, não merecer ser levado em consideração! Todo apoio a Lurdinha.

Dayze Carla Vidal.
Estudante de Ciências sociais da Universidade Regional do Cariri - URCA.

Anônimo disse...

Caros colegas, independente de quaisquer diferenças que possam nos apartar, REFORÇO, a necessidade de verificação dos fatos antes de qualquer pré julgamento e, ESCLAREÇO, que a versão descrita pela parte em questão, não reflete a realidade. Em primeiro lugar, porque eu, JONAS MODESTO DE ABREU, procurei Maria de Lourdes na condição de Coordenador do Curso de Ciências Sociais, após receber denúncia FORMAL (e não de leva e trás) sobre ocorrência de práticas criminais supostamente praticadas por docentes nos exercícios de suas funções no curso que coordeno. Embora, não tenha citado nomes, a visível nas palavras de Maria de Lourdes que há professores "homofóbicos, racistas e que praticam bullying contra alunos em sala de aula", em função disso, há um processo administrativo em curso, no qual a denunciante será convocada para dizer quem são estes professores e provar a existência destas práticas de caráter criminoso. As consequencias disso, poderão até serem tratadas no âmbito das instituições que integram o Estado Democrático de Direito. Por hora é só, saudações universitárias. Prof. Dr. Jonas Modesto de Abreu. *PS.: Estou publicando como anônimo, porque não tenho contra nos mecanismos informacionais que me permitiriam este contato.

Anônimo disse...

Farei o comentário em anônimo pois tenho medo de ser violentadx. o que os responsáveis desse Movimento Estudantil não sabem é que essa aluna não é a santa que todos pregam e não é vítima do contexto que está sendo vinculado. Mesmo não estando dentro dos acontecimentos dos ultimos meses, mas presenciando o ocorrido em céu aberto da UFG CAC, o que ocorreu foi apenas uma resposta a violência que a aluna MARIA DE LURDES vêm cometendo contra aqueles que não a obedecem. Muitos alunos da história conhecem o espirito dessa militante, que joga as pessoas uma contra as outras para que ela consiga chegar a seus objetivo. Nas ciências sociais, como venho observando e conversando com os alunos, ela faz o mesmo, chegando a humilhar as pessoas em frente das outras e depois se faz de vítima (nos outros cursos também há esses conflitos). O que ocorreu foi extremamente deturpado pela aluna, que para fugir de suas obrigações universitárias, faz-se de oprimida. Eu mesmx já sofri das virtudes de MARIA DE LURDES e não vou aturar ela tratar as pessoas como meios para seus fins. Repúdio a RECC que sequer procurou saber do ocorrido!

Anônimo disse...

Dayze, venho me manifestar a respeito da sua opinião.
Penso que uma pessoa por não se identificar não merece o descredito ao qual você faz referência, em virtude que a aluna Maria de Lourdes está articulada com grupos em Brasilia que são violentos e agressores. A aluna não é somente esta vítima que ela retrata, e mais, é muito fácil colocar meu primeiro comentário em descrédito, pois ele questiona a veracidade dos fatos de uma forma á qual os integrantes deste grupo não estão dispostos a ouvir ou ao menos dialogar.

Caio Reinier Freitas Alvarenga disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Caio Reinier Freitas Alvarenga disse...
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Caio Reinier Freitas Alvarenga disse...
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Caio Reinier Freitas Alvarenga disse...
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Anônimo disse...

Obrigado por seu pronunciamento, PRECISO que você me procure na sala da Coordenação, necessito do testemunho de pessoas que presenciaram o fato. Muito grato, Jonas Modesto de Abreu.

Anônimo disse...

Cadê a luta de vocês, militantes de merda? Muito blá-blá-blá e ação que é bom porra nenhuma!