Semana da Agricultura Camponesa na escola rural do PAD-DF da primeiros
passos na crítica ao latifúndio e na organização estudantil!
Os
audaciosos professores e estudantes do Centro Educacional localizado no PAD-DF[1]
(Programa de Assentamento Dirigido do Distrito Federal) organizaram nos dias 13,
14 e 15 de maio a primeira Semana da Agricultura Camponesa, uma importante
iniciativa que possui como objetivo, segundo o próprio Projeto Político
Pedagógico (PPP) da escola: “O Projeto Semana
Camponesa, a ser realizado entre os dias 13 e 15 de maio, consiste na
realização, dentro da escola, paralelamente e em contrapartida à semana
Agrobrasília, de um ciclo de Palestras e Oficinas com temáticas relacionadas à
questão do campo, segundo a perspectiva dos trabalhadores e trabalhadoras do
campo e dos movimentos sociais. Objetiva-se com o projeto trazer os movimentos
sociais do campo e a Universidade para dentro da escola em uma perspectiva de
intercâmbio, de troca de conhecimentos acerca da realidade agrária brasileira.
A partir de discussões sobre trabalho no campo, agroecologia, transgênico,
segurança alimentar, conflito fundiário e etc., situar o campo e a realidade do
aluno camponês enquanto centralidade no processo educativo”. A Semana teve palestras, apresentações de
teatro e poesia dos estudantes, diversas oficinas ministradas pelos próprios
estudantes, além de exposições artísticas em geral (desenhos, “arpilleras”,
etc.)
A importância simbólica da data escolhida é em função de que na mesma semana ocorre anualmente a Agrobrasília, evento organizado e patrocinado pelos grandes latifundiários e pelo Estado, e que tem por objetivos a propaganda ideológica do modelo agrário exportador(“agronegócio”) e da comercialização de máquinas e tecnologias voltadas e este setor. Portanto, pretende-se que todo ano a escola rural, através de seus professores e alunos camponeses, organizem um contraponto a essa feira do agronegócio, organizando uma feira no interesse das massas trabalhadoras e do povo.
A Rede Estudantil Classista e Combativa (RECC) esteve presente nos dois primeiros dias organizando duas oficinas, uma sobre Grêmio Estudantil e outra sobre Feminismo. As duas foram muito proveitosas tendo em vista que já eram demandas dos próprios estudantes. No dia 13 ocorreu a oficina sobre grêmio, onde foi conversado com os alunos sobre a educação brasileira e como isso interfere no cotidiano da escola, além de debater sobre a importância do movimento estudantil, etc. No dia seguinte houve um debate mais prático de como organizar o Grêmio na escola, quais os primeiros passos a serem tomados e o quais as coisas que um Grêmio pode estar fazendo na escola (que vão se ampliando na medida da organização e luta coletiva dos alunos). No dia 14 também foi organizada a oficina sobre Feminismo, onde se debateu especialmente a “dupla opressão” sofrida pelas mulheres trabalhadoras e da importância da luta das mulheres por melhores condições de vida. Agora é a hora de botar a mão na massa!
A importância simbólica da data escolhida é em função de que na mesma semana ocorre anualmente a Agrobrasília, evento organizado e patrocinado pelos grandes latifundiários e pelo Estado, e que tem por objetivos a propaganda ideológica do modelo agrário exportador(“agronegócio”) e da comercialização de máquinas e tecnologias voltadas e este setor. Portanto, pretende-se que todo ano a escola rural, através de seus professores e alunos camponeses, organizem um contraponto a essa feira do agronegócio, organizando uma feira no interesse das massas trabalhadoras e do povo.
A Rede Estudantil Classista e Combativa (RECC) esteve presente nos dois primeiros dias organizando duas oficinas, uma sobre Grêmio Estudantil e outra sobre Feminismo. As duas foram muito proveitosas tendo em vista que já eram demandas dos próprios estudantes. No dia 13 ocorreu a oficina sobre grêmio, onde foi conversado com os alunos sobre a educação brasileira e como isso interfere no cotidiano da escola, além de debater sobre a importância do movimento estudantil, etc. No dia seguinte houve um debate mais prático de como organizar o Grêmio na escola, quais os primeiros passos a serem tomados e o quais as coisas que um Grêmio pode estar fazendo na escola (que vão se ampliando na medida da organização e luta coletiva dos alunos). No dia 14 também foi organizada a oficina sobre Feminismo, onde se debateu especialmente a “dupla opressão” sofrida pelas mulheres trabalhadoras e da importância da luta das mulheres por melhores condições de vida. Agora é a hora de botar a mão na massa!
[1]O
PAD-DF é um programa de assentamento de grandes latifundiários provenientes
principalmente da região sul do país iniciada no ano de 1977. A escola rural
CED PAD-DF, cercada pelas grandes propriedade monocultoras (especial de soja),
possui sérios problemas com o uso da pulverização aérea utilizada nas
propriedades, que contaminam a agua da escola. Além disso, grande parte dos
estudantes são filhos de assalariados rurais ou camponeses da região.
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